sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A CASA

Com o cheiro da tinta fresca revejo em mim os velhos sonhos.

Uma parede a pintar, uma vida a ser construída.

Eu quero sentar neste sofá até o meu coração sangrar de amor e o domingo tornar-se pequeno para nós.

Essa é a nossa casa, o nosso ninho, a nossa fuga.

O que é morar junto com o amado senão o aprisionamento sutil da paixão?

Ainda que eu saiba que tudo isso me sufocará, eu quero.

Ao som de Bethania, Clara, Clementina e Ivone quero ouvir o seu suor na cama até fechar os olhos e dormir...

Durmo finalmente contigo sabendo que amanhã os lençóis frios esperam o calor dos nossos corpos.

A vida a dois chegou.

Bom dia...

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